terça-feira, 4 de dezembro de 2012

NASA - satélite rompe fronteiras interestelares

Depois de 35 anos de explorações, nave entra em nova região nos limites do sistema solar.

NASA: Voyager chega à fronteira do espaço interestelar 
 (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

O programa de exploração espacial Voyager — que originalmente enviou duas espaçonaves para explorar Júpiter e Saturno — comemorou 35 anos desde o seu lançamento. E, de acordo com a NASA, quase como uma forma de celebrar o feito, a nave número 1 entrou em uma região distante do sistema solar que pode ser a última fronteira para que a missão alcance o espaço interestelar.
Segundo a publicação, a Voyager 1 chegou a uma região que, devido ao alinhamento entre o campo magnético solar e o campo magnético interestelar, é chamada de “magnetic higway” (ou via magnética, em tradução livre). Esse alinhamento permite que partículas carregadas provenientes da heliosfera — espécie de bolha formada pelo campo magnético solar — escapem para o espaço interestelar, e que as partículas presentes nesse espaço penetrem.
A NASA acredita que, uma vez a nave ultrapasse essa barreira, a direção do campo magnético provavelmente mudará, permitindo que seja possível determinar o exato momento em que a Voyager entre no espaço interestelar. A Voyager 1 é o objeto construído pelo homem que se encontra mais distante da Terra — tendo viajado quase 18 bilhões de quilômetros — e sua entrada no espaço interestelar pode demorar de alguns meses até um par de anos.
Fonte: NASA

sábado, 1 de dezembro de 2012

Qual foi o acontecimento mais marcante do ano? Vote agora 108.801 votos Realtime Banco do Brasil repudia Felipão e classifica declaração como 'infeliz'

Novo técnico da seleção brasileira disse que quem não quisesse pressão deveria trabalhar no Banco do Brasil. Declaração gerou descontentamento na classe

O Banco do Brasil chamou de "infeliz" o comentário do treinador e afirmou que todos seus trabalhadores procuram fazer o trabalho com muito compromisso e dedicação todos os dias. A instituição desejou boa sorte ao treinador e ressaltou as grandes conquistas do vôlei brasileiro, que é patrocinado pela instituição.
Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) foi mais além e destacou o número de funcionários que são afastados todo mês por conta de assédio moral e de pressão para o cumprimento de metas.
Confira na íntegra as notas:
Banco do Brasil: "O Banco do Brasil, junto com todo o povo brasileiro, deseja boa sorte ao técnico Luiz Felipe Scolari em seu novo desafio à frente da Seleção, e torce para que as grandes conquistas do vôlei brasileiro, patrocinado pelo BB há mais de 20 anos, inspirem o trabalho da Seleção.
Entretanto, o Banco do Brasil lamenta o comentário infeliz do técnico Luiz Felipe Scolari e afirma que se orgulha por contar com 116 mil funcionários que todos os dias vestem a camisa do Banco, com as cores do Brasil, e trabalham com dedicação e compromisso para atender com excelência às necessidades de nossos clientes e do nosso País.
Para a família BB, planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão do dia-a-dia em motivação para as conquistas e para o apoio ao desenvolvimento do Brasil".
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro: "A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudia a declaração do técnico Luiz Felipe Scolari sobre o trabalho dos bancários do Banco do Brasil, feita na entrevista coletiva desta quinta-feira 29, no Rio de Janeiro, ao reassumir o posto de treinador da Seleção Brasileira.
Ao afirmar que, "se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada", Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional.
Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil.
Luiz Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos".

5° PIT STOP da UMA